Era seco, a terra se abria, faltava água, sobrava desespero.
E o poeta?
Ele transformou a dor em flor, o inferno em céu, e o mundo
se abrirá para suas letras, assim é o Sertão, assim é Minas, às vezes é dor,
mas, sempre é flor.
Com o poeta aprendemos a descoberta e autoconhecimento,
afinal o “sertão sou eu” somos o bem e o mal, somos memórias, um fio de vida
que travamos lutas em meio aos jagunços
afinal nesse sertão há muitos códigos de honra.
A existência de Deus e do diabo, quem são? “O diabo não há!
É o que eu digo, se for... Existe é homem humano. O diabo no meio da rua”.
O diabo somos nós, a humanidade tem a grande capacidade de
destruir o universo e suas belezas, mas, também tem capacidade suficiente de refazer,
seguimos e sinceramente deixa estar o que for pra ser vigora.
Em Minas é assim, já dizia o poeta: “Mas se você quiser
transformar o ribeirão em braço de mar você vai ter que encontrar aonde nasce à
fonte do ser” Agora você entende Minas? Entenda aqui somos muito mais que jogos
de criar sorte e azar.
Vá ao sertão, conheça Riobaldo, Zé Bebelo, Selorico Mendes e
os jagunços, faça parte dessa história, leve para sua vida, interprete o tempo
e o espaço e lembre-se sempre o sertão somos nós.
Texto: Lucimara Fernandes inspiração: "Grande Sertão Veredas" de Guimarães Rosa e música "Quem sabe isso quer dizer amor" de Milton Nascimento..
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